Não sou pra todos.
Gosto muito do meu mundinho, e ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas.
Às vezes, tem um céu azul, outras vezes tem tempestade.
Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos.
Mas não cabe muita gente.
Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São pra mim necessárias!

quarta-feira, 10 de março de 2010

-Talvez a pedra chorasse.

"Se esta velha pedra ouvisse
O que rimos aos vinte anos,
Amor, sonhos, enganos...
- Talvez de tanto rir se partisse.


Mas se tivesse olhos e olhasse
Os espectros que hoje somos,
Tão mudados do que fomos...
-Talvez a pedra chorasse."

Ai que lindoooooo!
23-junho 1931
Este poema, escrito numa pedra, e na pedra gravado, além do poema, as datas e o nome Carlos Amaro.

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