
Eu, a traumatizada em pessoa. Trauma do meu primo que me maltratava, desde me pôr em cima da máquina de lavar quando eu era pequena e, não conseguia sair de lá, o mesmo primo que roubava minha boneca e cachorrinho que dormiam comigo sempre, minha irmã que mandava e eu obedecia... meus primos que ficavam jogando minha boneca de estimação (a mesma) pra cima de um lado pro outro... Vcs sabem que eu não superei! hehehe Mesmo que eu ame vcs!!!! Aos traumas mais sérios como a perda da minha mãe, amigos falsos, namorado maníaco e por aí vai...
Estou relendo o livro da Fernanda Young: VERGONHA DOS PÉS!
"Tratar o outro como uma pilha de cristais finos. Pois o ser humano é um amontoado de traumas.
E cada um desses traumas merece atenção e tato, quase tratamento especial.
Daí se faz a intimidade máxima: um conhece os problemas emocionais do outro, muito mais do que as suas mães ou os seus analistas jamais conheceram.
É, no final das contas, essa sabedoria que sustenta os alicerces de um casamento.
Mas mantê-los é tão cansativo que, às vezes, os casais duvidam se aquilo vale a pena. Senão seria melhor viver sozinho, do que ter que estar atento a tudo o tempo todo. Estar ligado às variações de humor do outro, às faltas de interesse físico, ao desânimo com a própria higiene. Estar acompanhando é um trabalho árduo, disfarçado de aconchego."
"... O amor deveria ser somente o início. Haveria um alarme interno que lembrasse: acabou. Antes de virar rotina. Antes do tédio, este tumor moderno."
Ai, ai....

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